OBJETIVOS: Verificar a influência da for?a muscular respiratória pré-operatória na incidência de complica??es pulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca. MéTODOS: De mar?o de 2009 a setembro de 2010, 40 pacientes internados no servi?o de cardiologia da Funda??o de Beneficência Hospital de Cirurgia foram distribuídos em dois grupos, de acordo com os valores da press?o inspiratória máxima avaliada por meio da manovacuometria: Grupo A (n=21), composto de pacientes que apresentaram for?a muscular respiratória normal; e grupo B (n=19), pacientes com redu??o da for?a. Após a avalia??o pré operatória, todos foram submetidos ao procedimento cirúrgico e acompanhados até o momento da alta hospitalar pelo mesmo pesquisador, que anotava na ficha de coleta de dados sua evolu??o, especialmente quanto à presen?a de complica??es pulmonares no pós-operatório, que foi dividida em geral e específica. RESULTADOS: Dezenove por cento dos pacientes do grupo A e 31,6% dos pacientes do grupo B apresentaram complica??es pulmonares gerais, sendo esta diferen?a n?o significativa estatisticamente (P=0,29). Quanto à presen?a de complica??es específicas, o grupo A teve 14,3% e o grupo B 10,5% (P= 0,55). Também n?o houve diferen?a quanto aos dias de interna??o em UTI e total (UTI + enfermaria) entre os grupos. CONCLUS?O: Nesse trabalho, a disfun??o muscular respiratória no pré-operatório de cirurgia cardíaca n?o foi considerada um fator de risco para desenvolvimento de complica??es pulmonares no pós-operatório
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