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O orçamento participativo de Porto Alegre: análise de uma experiência de democracia participativa e sua autonomia legal

机译:阿雷格里港参与式预算:参与式民主及其法律自治的经验分析

摘要

Este trabalho propõe o estudo do processo de participação popular implementado na cidade de Porto Alegre, RS, aonde, desde o ano de 1989, os cidadãos vêm decidindo a destinação das verbas públicas. O estudo pretende analisar a participação popular no processo de decisão e alocação das verbas públicas, valendo-se da experiência existente na capital do Estado gaúcho, visando compreender tal experiência em sua colaboração para a democracia. Uma vez observado que o modelo democrático clássico não é mais suficiente para suprir as necessidades dos cidadãos e que lhe é necessário assumir a garantia da realização de direitos decorrentes da cidadania – civis, políticos, econômicos, sociais, culturais – surge o desenvolvimento de um novo modelo democrático, capaz de alargar o próprio conceito de Democracia. O conceito e a validade da democracia tem sido discutido, assim como o modo de seu exercício, dentro do contexto do Estado. O único poder levado em consideração é o poder soberano, que permite ser limitado e controlado por leis e institutos jurídicos. Neste contexto, o Estado Democrático de Direito (por definição teórica) permite a concretização da democracia, desde que efetivo, tornado real. As relações de poder, juridicizadas, são estremadas pelos direitos fundamentais de forma a permitir a realização simultânea dos princípios da igualdade e da liberdade. Os questionamentos sobre os limites da democracia na sociedade atual residem, principalmente, nos efeitos do fenômeno da globalização. Aí se acumulam argumentos contrários à sua possibilidade face à destruição da soberania do Estadonação, da existência de centros de decisão supranacionais. Evidencia-se a preocupação com o modelo de poder soberano, como exercido pelo Estado, ainda que nas mãos de estruturas que lhe escapem das fronteiras.A participação popular no processo político decisório – e não mais apenas eleitoral – tornou-se uma das soluções apontadas para a crise da Democracia. Através da participação popular temos ampliados os direitos civis, bem como sua persecução e defesa, de forma direta. A participação popular é uma “arma” de resistência à exclusão e à marginalização sociais inerentes à globalização e suas políticas. Dentro desse processo, as cidades têm um papel estratégico. Aliada à crise do Estado-nação e ao desenvolvimento das estruturas supranacionais está a transferência de competências e responsabilidades para as autoridades regionais e locais. Logicamente esta transferência reveste de novo poder tais autoridades, aumentando sua relevância no contexto político. O campo mais propício para a efetiva participação dos cidadãos na cena política é a gestão municipal. Todavia poucos são os municípios que desenvolvem a participação no sentido da radicalidade democrática, exercida concretamente através da participação popular na administração pública. A participação popular é um importante instrumento para o aprofundamento da democracia que, a partir da descentralização, faz com que haja maior dinâmica na participação, principalmente no âmbito local. De acordo com o princípio da participação popular, ficam abertas novas possibilidades de relações entre o Estado e a sociedade civil. A participação popular visa estabelecer parcerias entre Estado e sociedade civil, para que, juntos, possam atingir o objetivo desejado por todos, que é a melhoria das condições de vida de toda a população. O Orçamento Participativo é um espaço de debate e definição dos destinos da cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizadas a cada ano, com os recursos do poder público municipal.O presente estudo pretende elaborar uma análise sob os pontos de vista social e jurídico, especialmente focando a questão da regulamentação legal do Orçamento Participativo e sua autonomia, enquanto ferramenta de participação popular na gestão do poder público e os efeitos dessa participação para a democracia e para a estrutura legislativa municipal.
机译:这项工作提出了对在RS阿雷格里港市实施的公众参与过程的研究,自1989年以来,那里的居民一直在决定公共资金的去向。这项研究旨在利用南里奥格兰德州州府的现有经验,分析民众参与决策过程和公共资金分配的情况,旨在了解其在民主合作中的经验。一旦发现传统的民主模式已不足以满足公民的需求,则有必要假设实现公民身份所产生的权利-公民,政治,经济,社会,文化-新的发展民主模式,能够扩展民主概念。在国家范围内,已经讨论了民主的概念和有效性及其行使方式。唯一考虑到的权力是主权权力,这使它可以受到法律和法律机构的限制和控制。在这种情况下,民主法治(根据理论定义)允许实现民主,只要它是有效的就可以实现。合法化的权力关系由基本权利定义,以允许同时实现平等和自由原则。关于当今社会民主极限的问题主要在于全球化现象的影响。在那里,鉴于国家主权的破坏,超国家决策中心的存在,人们对这种可能性的争论不断积累。国家所行使的主权权力模式令人担忧,即使是越过边界的建筑物也是如此。为民主危机。通过民众的参与,我们直接扩大了公民权利及其迫害和防御。民众参与是抵抗全球化及其政策固有的社会排斥和边缘化的“武器”。在此过程中,城市具有战略作用。与民族国家危机和超国家结构的发展相关的是将能力和责任转移给区域和地方当局。从逻辑上讲,这种转移赋予了这些当局新的权力,从而增强了它们在政治背景下的相关性。使公民有效参与政治舞台的最有利领域是市政管理。但是,很少有市政当局通过大众参与公共行政来具体行使民主的激进意识。民众参与是加深民主的重要手段,民主从权力下放导致更大的参与动力,特别是在地方一级。按照民众参与的原则,国家与民间社会之间关系的新可能性是开放的。民众参与旨在建立国家与民间社会之间的伙伴关系,以便他们共同实现所有人期望的目标,即改善全体人民的生活条件。参与性预算是辩论和定义城市目的地的空间。在这份报告中,人口由市政公共权力的资源决定每年进行的工程和服务投资的优先次序,本研究旨在从社会和法律的角度进行分析,尤其是着眼于监管问题。参与性预算及其自治,是民众参与管理公共权力的工具,以及这种参与对民主和市政立法结构的影响。

著录项

  • 作者

    Cheron Cibele;

  • 作者单位
  • 年度 2006
  • 总页数
  • 原文格式 PDF
  • 正文语种 Português
  • 中图分类

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