A chegada da nova década dos anos 2000 fez com que as Forças Armadas se mobilizassem com mais agilidade para reequipar a sua estrutura de sistemas de defesa antiaérea. Até então o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira faziam a defesa das suas estruturas usando equipamentos do man-por-table air-defense systems (MANPADS), sistema de mísseis de curto alcance guiados por infravermelho e de emprego tático num cenário de combate ou canhões antiaéreos. Entretanto, para a faixa de média e grande altura e distância, nenhum sistema fazia parte do seu inventário. A situação, de fato, teve pouca mudança até os dias de hoje, mas é possível afirmar que aos poucos o país vai caminhando o desenvolvimento desse segmento que é fundamental para proteger as suas instalações estratégicas ou proteger unidades sediadas ou deslocadas em campo de batalha. Até 2010 a estrutura de defesa antiaérea do Exército Brasileiro era baseada em 24 canhões simples de Bofors Defense 40mm L/70 (sendo parte da BAE Systems desde 2005) e o canhão duplo GDF-001 de 35mm da Rheinmetall Air Defence AG. Além disso, o míssil 9K388 Igla-S, da KB Mashinostroyeniya também equipava várias unidades do Exército em todo o País. O Igla-S é a última geração dessa família que atinge quase Mach 2, chegando a 2.052km/h e podendo engajar alvos de 500 metros a 6.000 metros de altitude com guiagem por sistema de infravermelho passivo.
展开▼