A Força Aérea Brasileira é responsável por uma área de controle do espaço aéreo e de defesa aérea de 22 milhões de quilómetros quadrados, que se expande muito além da do seu próprio territorio, mas abrangendo uma porção significativa sobre o Oceano Atlântico Sul através de tratados internacionais. É preciso de uma gestão eficiente, inteligente e atenção constante para que a força continue atendendo o país nas demandas para as quais é requisitada diuturnamente. João Paulo Moralez conversou com o Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenen-te-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, que explicou o atual momento de plena renovação dos seus meios aéreos e a projeção nacional e internacional do País através das suas asas. Tecnologia Militar (TecMil): A Força Aérea Brasileira passou por um extenso processo de reestruturação. Quais motivos levaram a FAB iniciar esse processo? Quais serão as medidas tomadas para até 2021, quando a Força completar 80 anos? Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato: O processo de reestruturação da For-ça Aérea Brasileira começou a ser colocado em prática em 2016, mas foi gestado muito antes dessa data. Para compreender a necessidade de reorganizar administrativa e operacionalmente a instituição é importante ter ciência que em 2015 um diagnóstico apontava cenários futuros preocupantes em várias áreas. Por exemplo, estávamos com efetivos crescentes em ati-vidades de apoio e administrativas; estruturas hierárquicas verticalizadas e prevalecendo em relação às organizações sistémicas; processos de trabalho indefinidos e sobreposição de ativi-dades (quantidade de unidades gestoras); comprometimento do orçamento com pessoal (ativo e ¡nativo); possibilidade de captação de pessoal (militares temporários).
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