O objetivo do presente trabalho foi investigar as principais causas de morte de suínos em fase de crescimento e termina??o no Sul do Brasil. Durante o período de um ano (entre 2018 e 2019), duas granjas tecnificadas de suínos no Sul do Brasil foram acompanhadas nas quatro esta??es (12 dias por esta??o em cada granja), para realiza??o de necropsias dos suínos que morreram nesse período. As duas propriedades apresentavam mortalidade mensal média entre 0,94 e 3,93% nos meses avaliados. Na necropsia, amostras de órg?os foram colhidas, fixadas em formol 10% e processadas rotineiramente para o exame histopatológico. Quando necessário, amostras foram enviadas para o cultivo bacteriano e PCR para identifica??o de agentes etiológicos. Foram realizadas um total de 601 necropsias, com 94,9% de diagnósticos conclusivos. As doen?as infecciosas corresponderam a 64,4% dos diagnósticos conclusivos e as n?o infecciosas a 35,6%. As principais causas de morte foram: pneumonias (33%), úlcera gástrica (15,4%), circovirose (9,9%), embolia bacteriana sistêmica (5,4%), polisserosite (4,4%), cardiomiopatia dilatada e tor??o de órg?os abdominais (4,3% cada) e pericardite bacteriana (3,4%). Com rela??o às pneumonias (199/601), os principais agentes associadas as les?es foram Pasteurella multocida, vírus da Influenza A e Mycoplasma hyopneumoniae, principalmente associados entre si.
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