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>Compara??o das artérias carótidas comuns direita e esquerda dos gêneros de equinos e muares por ultrassonografia bidimensional e Dopplerfluxométrico
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Compara??o das artérias carótidas comuns direita e esquerda dos gêneros de equinos e muares por ultrassonografia bidimensional e Dopplerfluxométrico
Na ultrassonografia, o modo bidimensional (modo B) permite a avalia??o morfológica e morfométrica de vários tipos de órg?os e tecidos, enquanto o modo Doppler permite a avalia??o hemodinamica. Em humanos, a avalia??o com Doppler é usada rotineiramente na avalia??o de artérias e veias importantes, como as artérias carótidas e veias jugulares, com diferen?as significativas entre gêneros e lados. No entanto, em medicina veterinária, este método diagnóstico ainda n?o está bem estabelecido na avalia??o das artérias carótidas, com apenas poucos relatos em equinos domésticos. Este estudo tem como objetivo comparar as artérias carótidas comuns direita e esquerda de equinos e mulas domésticos, utilizando a avalia??o bidimensional (modo B) e por ultrassonografia Doppler espectral. Avaliaram-se as artérias carótidas comuns de 10 equinos domésticos (cinco machos e cinco fêmeas) e 10 mulas (cinco machos e cinco fêmeas). As seguintes variáveis foram medidas em três por??es diferentes (cranial, médio e caudal): diametro, espessura íntima-média (IMT), índice de resistividade (RI), índice de pulsatilidade (PI), pico de velocidade sistólica (pSV) e velocidade diastólica final (fDV). N?o foram observadas diferen?as significativas nas variáveis bidimensionais (diametro e IMT) entre as artérias carótidas comuns de cavalos e muares, independentemente do gênero (p0,05). No modo Doppler, n?o houve diferen?as significativas entre os valores para carótidas em equinos machos e fêmeas (p0,05). Nos muares, só foi possível observar diferen?as entre os valores de RI e PI (p0,05), sendo maiores no lado esquerdo (0,81 e 2,04 respectivamente), e o fDV (p0,05) superior no lado direito (14,35) nos machos. Quanto as fêmeas, houve apenas no fDV (p0,05), sendo o lado direito superior (23,16). Os diametros e IMT n?o diferem entre os lados em equinos e muares na ultrassonografia modo B. Já o Doppler espectral nos equinos n?o difere entre os lados, independentemente do gênero. Quanto aos muares, os machos diferenciam no IR, IP e fDV entre os lados, enquanto as fêmeas apenas para fDV.
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