O míldio da cebola causado por Peronospora destructor exige pulveriza??o semanal de fungicidas para seu controle e com intuito de reduzir esse número, o presente trabalho teve como objetivo avaliar tecnicamente e economicamente um sistema de previs?o da doen?a e comparar com o sistema convencional de controle. Um experimento em blocos casualizados com quatro repeti??es e quatro tratamentos foi instalado em 2018 e 2019 em Rio do Sul (SC) com o cultivar de cebola Empasc 352 – Bola Precoce. No sistema convencional, as pulveriza??es iniciaram uma semana após o transplantio e semanalmente durante o ciclo da cultura com um tratamento utilizando fungicida protetor e outro com sistêmico e no sistema de previs?o foi realizado após 30 dias utilizando o sistema validado por Marcuzzo quando o valor de severidade da doen?a (VDS) atingisse doze pontos utilizando os mesmos tipos de fungicidas do convencional em cada tratamento. No sistema de previs?o com protetor se ocorresse um acúmulo de chuva de 25mm de chuva era feito a reaplica??o do fungicida. A área abaixo da curva de progresso da doen?a, severidade final e a taxa de progresso da doen?a e a produtividade n?o diferiram entre os tratamentos, mas no sistema de previs?o com fungicida protetor a redu??o do número de pulveriza??es foi de 31 e 43% menor em rela??o ao sistema de aplica??o semanal respectivamente em 2018 e 2019, enquanto que o sistêmico foi de 62% para ambos as safras. O sistema de previs?o possibilitou uma redu??o de custo com fungicida sistêmico de R$ 3.000,00 e 3.500,00/ha para os respectivos anos em compara??o ao convencional, enquanto que o protetor foi de R$ 210,00 e 480,00/ha para 2018 e 2019 respectivamente. O uso do sistema de previs?o mostrou ser uma ferramenta viável no manejo do míldio da cebola no estado de Santa Catarina e encontra-se disponível para a cadeia produtiva em http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/.
展开▼