Nas últimas duas décadas ocorreu uma expans?o dos programas de pós-gradua??o em ciências sociais e, ao mesmo tempo, uma crescente press?o, por parte das agências financiadoras, para a “internacionaliza??o”. Tal processo n?o é isento de contradi??es, muitos já apontados na literatura, como a dificuldade de “internacionalizar” programas relacionados às humanidades. Neste sentido, o presente estudo discute os principais fatores explicativos da internacionaliza??o de docentes das ciências sociais. Para tanto, desenvolve uma descri??o dos aspectos relacionados à internacionaliza??o da carreira dos professores e, ao final, identifica os fatores preponderantes para este processo, a partir de um survey on-line nacional. Os principais resultados s?o: realiza??o de pós-doutorado no exterior é mais significativo para internacionaliza??o do que doutorado sanduíche; antropologia tem indicadores de internacionaliza??o maiores do que sociologia e ciência política, embora n?o seja possível inferir as causas; docentes de programas considerados como periféricos compensam a dificuldade de internacionaliza??o com “estratégias de baixo custo”.
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