A maioria do patrim?nio cultural construído na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, é feito de gnaisse ou granito, e a exposi??o das fachadas ao ambiente poluído leva a uma forte degrada??o. Para entender estes processos meteorológicos, foram estudados cinco edifícios históricos na cidade. Estes exibiram manchas de ferro, desintegra??o granular, bolhas, fraturas incipientes e escama??o de contornos e desenvolvimento de crosta negra. As amostras coletadas nestes edifícios foram examinadas na tentativa de compreender os mecanismos da meteorologia de superfície. Amostras de rochas foram coletadas em áreas que apresentavam sérios sintomas de decomposi??o de rochas. O conteúdo de anions e cátions dos materiais de constru??o foi avaliado por espectrometria AA e análise cromatográfica de íons. As amostras também foram estudadas por microscopia de emiss?o de campo (SEM), análise petrográfica e pelo seu conteúdo biológico por SEM e análise de DNA usando Illumina Mi-Seq Next Generation Sequencing. Todas as análises químicas mostraram altas concentra??es de sais solúveis, tais como halita e gesso, que desempenham um papel muito importante na resistência à intempérie da pedra. A FE-SEM com análise dispersiva de energia permitiu a detec??o dentro da rocha de fungos filamentosos esparsos, grupos de células bacterianas, diatomáceas raras e bactérias filamentosas fotossintéticas especialmente interessantes incrustadas com gesso reprecipitado, mostrando a participa??o de microrganismos na degrada??o da pedra.
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