A participa??o social no Brasil evoluiu de movimento operário e de sindicatos, culminando na institucionaliza??o através de Conselhos. Na área da saúde, foi legalizada pela Lei 8142/90. O objetivo deste estudo é conhecer a prática do controle social exercida em Conselhos de Unidades e sua influência nas políticas de saúde do município de Campo Grande, MS. Foram feitos cinco estudos de caso, tendo como fonte principal as atas de reuni?es e como referencial de análise um documento do Ilpes/Claps (1975). Os Conselhos organizam-se em plenário, com coordenador, secretário, composi??o hoje paritária, representatividade reduzida e periodicidade mensal. O processo decisório contempla principalmente elementos técnico-administrativos e técnico-operacionais. No período 1998-2002, o controle social fortaleceu-se por encaminhamentos mais concretos, mas a capacidade de delibera??o precisa ser fortalecida por uma capacita??o que inclua elementos técnicos, políticos e administrativos, representatividade, fortalecimento da cidadania, divulga??o intensa das atividades dos Conselhos, inclusive na mídia, maior mobiliza??o social e articula??o entre os vários Conselhos e instancias municipais que fazem interface com o setor de saúde.
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