O lúpulo é uma planta perene de crescimento rápido e comum em regi?es de clima temperado. Os cones s?o usados na indústria cervejeira, pois suas glandulas secretam lupulinas, as quais contém alfa e beta ácidos responsáveis por dar aroma e amargor à cerveja, além de conservá-la. O Brasil é um dos maiores criadores de gado no mundo, gerando grande volume de dejetos nos quais há diversos tipos de patógenos. O reaproveitamento dos resíduos do lúpulo como possível agente antimicrobiano no tratamento dos dejetos bovinos pode ser uma alternativa sustentável para produtores rurais. A a??o bacteriostática do lúpulo foi avaliada para o pool de bactérias isoladas de dejetos bovinos armazenados a -20°C até a realiza??o do experimento. Por infus?o durante 48 horas, foram preparados extratos aquosos das folhas do lúpulo cultivados em 2 tipos de solos (misto e arenoso), com 4h em homogeneiza??o no shaker a 90 rpm, e esterilizados por filtra??o. No teste bacteriológico, a partir da concentra??o inicial de 0,28 g/mL, foram realizadas 5 dilui??es seriadas em triplicatas com 10 μL da suspens?o bacteriana. Após 24h de incuba??o à 37°C avaliou-se o crescimento bacteriano (visual e Pour Plate). Os resultados indicaram um crescimento acima de 10 mil unidades formadoras de col?nia em todas as dilui??es, impossibilitando a quantifica??o, ou seja, nas concentra??es testadas os extratos n?o apresentaram a??o bactericida sobre a microbiota avaliada. Dessa forma, em vista dos resultados, é necessário estabelecer a concentra??o limite para viabilizar a a??o bacteriostática do extrato do lúpulo em dejetos bovinos.
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