A carência de servi?os públicos de gest?o e baixos níveis socioecon?micos atrelados à falta de conhecimento e percep??o da popula??o quanto aos perigos de se utilizar água contaminada, tem contribuído para maior vulnerabilidade em comunidades rurais, afetando diretamente a qualidade de vida local. Tais fatos motivaram como objetivo da pesquisa verificar o nível de percep??o socioambiental de moradores de comunidades rurais do município de Salvaterra, Ilha de Marajó/PA, que utilizam po?os como fonte alternativa de abastecimento hídrico. Realizou-se pesquisa do tipo quali-quantitativa abordando moradores de três comunidades (S?o Veríssimo, Ceará e Julho). Foi aplicado formulários semiestruturado na escala de Likert de 5 pontos a um total de 136 moradores. O perfil socioecon?mico do grupo mostrou que predominou o sexo feminino (65%), na faixa etária de 20-40 anos, com tempo de escolaridade entre 5 a 10 anos (56%), vivendo com renda familiar até R$500,00. De um modo geral, a percep??o acerca da prote??o do recurso e doen?as de veicula??o hídrica foi considerada alta (7.3), com correla??o significativa com escolaridade acima de 5 anos e sexo masculino. Entretanto, apesar de acentuadas percep??es, as condi??es estruturais devido à falta de gest?o públicas n?o favorecem para mudan?as na qualidade e comportamento de vida desses moradores.
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