Durante os últimos anos no Brasil se desenvolveram um conjunto de políticas, programas e projetos públicos direcionados para a inser??o social, econ?mica e política de segmentos sociais mais fragilizados do campo. Muitas destas políticas abordaram e abordam a temática do desenvolvimento rural compreendendo componentes essenciais no processo: valoriza??o e fortalecimento da agricultura familiar, diversifica??o econ?mica nos territórios, incentivo e incremento do empreendedorismo local. Neste sentido, o Governo do Estado do Ceará vem consolidando experiência na coordena??o e execu??o de programas e projetos, dentre eles o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS conhecido como Projeto S?o José III. Enquanto política pública teve como objetivo realizar investimentos produtivos para organiza??o de produtores da agricultura familiar com foco na gera??o de renda no campo e fortalecimento da gest?o organizativa. O presente artigo tem por objetivo analisar o desempenho da gest?o das organiza??es de agricultores familiares por meio da mensura??o do índice de Gest?o Social. A concep??o de gest?o social foi a da organiza??o social e da ac?a?o coletivizada, isto e?, a organiza??o de diferentes atores que se encontram imbricados na gesta?o social. Os dados utilizados sa?o de origem primária, obtidos por meio da aplica??o de 52 questionários estruturados para organiza??es beneficiárias (Tratados) e n?o beneficiárias (Controle) situadas em 11 territórios rurais do Estado do Ceará. O mesmo questionário foi aplicado antes e depois da interven??o do Projeto, para ambos os grupos. Os testes aplicados revelaram que n?o existe diferen?a significativa entre as organiza??es beneficiadas e n?o beneficiadas pelo Projeto e que as organiza??es apresentam níveis relativamente baixos de gest?o social apontando fragilidades. N?o foi constatada mudan?a significativa nesse cenário durante o período 2014 a 2017.
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