Estratégias de conserva??o da biodiversidade no Brasil dependem das a??es e usos em áreas privadas, que reúnem parte significativa da vegeta??o remanescente de nossos biomas. é um desafio, no entanto, definir estratégias eficazes para a prote??o da biodiversidade nessas áreas, especialmente quando estas se encontram em zonas de amortecimento de Unidades de Conserva??o. Neste artigo exploramos um caso que representa este cenário – a realiza??o de trilhas clandestinas na regi?o de Paranapiacaba, em Santo André (SP), que d?o acesso irregular ao Parque Estadual da Serra do Mar (PESM). S?o analisadas as a??es tomadas para a gest?o ambiental dessa problemática, bem como a percep??o ambiental de gestores e trilheiros, a partir de um estudo de caso, com entrevistas, questionário e pesquisa documental e bibliográfica. Os resultados mostram que governo municipal, gestores do parque e proprietários das áreas tem focado seus esfor?os apenas em medidas de sinaliza??o e fiscaliza??o. N?o há estudos sobre a viabilidade de se regularizar esta trilha, e os visitantes n?o se sentem coibidos pelas a??es tomadas. Este cenário atual é desfavorável para todos os atores e para a prote??o da biodiversidade, uma vez que impactos ambientais têm se concretizado sobre esta área.
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