Para entender a essência das rela??es mundiais digitais e virtuais e seus resultados, à medida que ganham maior relevancia social na sociedade contemporanea, este trabalho investiga a categoria da propriedade intelectual n?o a partir do prisma da lei, mas sim em termos filosóficos. Tal análise filosófica é baseada na crítica imanente. O ponto de partida é a no??o axiomática do capitalismo moderno, onde as categorias de propriedade e propriedade intelectual s?o consideradas como duas entidades separadas. A filosofia do direito de Hegel possibilita uma importante reflex?o sobre essas duas categorias, pois, já em seu método, apreende as contradi??es da sociedade burguesa. Assim, contrastando a realidade e o entendimento de Hegel, surge um conflito dentro da no??o de propriedade intelectual e sua práxis sob o Estado de Direito. O Estado surge como necessidade de garantir e mediar um conflito imanente que decorre da privatiza??o da propriedade intelectual. Como um problema insolúvel que surge dentro dessa práxis, a presente análise oferece uma alternativa ao paradigma de uma divis?o entre propriedade e propriedade intelectual. Baseada na n?o essencialista-ontologia do ser-social de Lukács, a propriedade intelectual se explica através dos prismas do trabalho e do desenvolvimento cultural do pensamento humano.
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