Neste artigo analisamos a rela??o histórica das fábricas recuperadas com as primeiras iniciativas de autogest?o dos trabalhadores, desde o início do capitalismo industrial. Assinalamos a evolu??o histórica das primeiras experiências de controle operário, das que ocorreram no interior de movimentos revolucionários, tais como a revolu??o russa e a guerra civil espanhola, até às fábricas recuperadas contemporaneas, destacando suas contradi??es e suas realiza??es. A natureza genuína dessas experiências tem como móvel impulsionador a rea??o às condi??es de subordina??o impostas ao trabalho assalariado pela lógica do capital, que com o decorrer dos séculos agravaramse. A luta pela autonomia operária sem que alcance desafiar o capital é um dos principais obstáculos para que tais experiências contribuam para a emancipa??o do trabalho. Concluímos que as experiências de autogest?o mais recentes reproduzem antigos problemas teóricos, políticos e organizacionais. Sem um processo de reorienta??o crítica e autocrítica da luta contra o capital, n?o se constituem em novas formas para superá-los.
展开▼