Resumo Objetivo?Avaliar diferentes descontaminantes para enxertos de tend?es, propondo um protocolo de antissepsia para o enxerto contaminado.Métodos?Um total de 25 pacientes foram doadores de tecido para o estudo. Cada participante doou uma amostra de 2,5?cm de tend?o, a qual foi dividida em 5 fragmentos de 5?mm durante cirurgia de reconstru??o do ligamento cruzado anterior (LCA). O material coletado foi dividido em 5 grupos, totalizando 125 amostras. Ao todo, quatro fragmentos de cada paciente foram colocados sobre o piso da sala cirúrgica, durante um minuto, para contamina??o, simulando a queda do enxerto no ch?o durante o ato operatório. O outro fragmento foi, imediatamente, colocado em um recipiente esterilizado (grupo 1). Um dos fragmentos contaminados foi colocado no recipiente esterilizado sem ser previamente imerso em solu??o descontaminante (grupo 2). Os demais fragmentos foram imersos, por dez minutos, em solu??o descontaminante: clorexidina 0,5% (grupo 3), soro fisiológico 0,9% (grupo 4) e ortoftaldeído 0,55% (grupo 5), e, após esse tempo, foram colocados individualmente em um recipiente esterilizado. As amostras dos 5 grupos foram submetidas a exame microbiológico.Resultados?Houve detec??o de bactérias em 26% do total de amostras nos testes microbiológicos, sendo que no grupo 1 n?o houve crescimento de micro-organismos. No grupo 2, observou-se crescimento bacteriano em 16 amostras. Avaliando-se os grupos de teste 3, 4 e 5, o percentual de descontamina??o foi superior ao crescimento de micro-organismos nas respectivas culturas.Conclus?o?O protocolo sugerido pelo estudo mostrou que é possível a descontamina??o transoperatória do enxerto.
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