Resumo Objetivo?Determinar a prevalência da anomalia de Linburg-Comstock em uma amostra populacional brasileira.Métodos?Estudo observacional transversal realizado no período de outubro de 2017 a abril de 2018. Foram incluídos voluntários dos gêneros feminino e masculino, com idade igual ou superior a 18 anos. A presen?a da anomalia de Linburg-Comstock foi determinada pela realiza??o dos testes clínicos descritos por Linburg e Comstock. Os dados foram analisados por meio do software GraphPad Prism, sendo consideradas diferen?as com valores de p? Resultados?O estudo analisou 1.008 voluntários (2.016 m?os) com idade média de 38,3 anos, dos quais 531 (52,67%) eram do gênero masculino, e 477 (47,33%) eram do gênero feminino. A anomalia de Linburg-Comstock foi diagnosticada em 564 voluntários (55,95%) da popula??o estudada, sendo bilateral em 300 (53,2%), direita em 162 (28,72%), e esquerda em 102 (18,08%). N?o foram encontradas diferen?as significativas quando se comparou a prevalência entre os gêneros. Porém, foi encontrada uma maior prevalência da anomalia direita na popula??o masculina (n?=?99; 70,21%) do que na feminina (n?=?63; 51,21%), com p?=?0,0016. Além disso, a presen?a da dor pela manobra descrita por Linburg e Comstock foi mais prevalente nas mulheres (n?=?150; 54,94%) do que nos homens (n?=?105; 36,08%), com p?=?0,0001. Estes resultados mostram a importancia dos estudos epidemiológicos sobre a anomalia de Linburg-Comstock, principalmente com o intuito de investigar a presen?a de afec??es associadas.Conclus?o?A prevalência da anomalia de Linburg-Comstock na popula??o estudada foi de 55,95%, sendo bilateral em 53,2% dos voluntários. A presen?a da conex?o foi observada com maior frequência do lado direito em homens, mas o sintoma dor foi mais frequente nas mulheres.
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