Resumo Objetivo?Avaliar o tratamento das fraturas de tíbia que evoluíram com perda óssea (traumática ou secundária a infec??o) e as complica??es ocorridas durante o tratamento com fixador externo e no período imediatamente após sua retirada.Métodos?Foram selecionados 40 pacientes tratados entre 2010 e 2017, com a idade média de 33,02 anos, sendo 34 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Todos os pacientes portavam regenerado ósseo da tíbia, foram vítimas de trauma (sobretudo motociclístico), e estavam em seguimento ambulatorial.Resultados?Foram obtidos regenerados ósseos da tíbia proximal de até 17 cm e da tíbia distal de 14 cm. O maior transporte trifocal teve a soma do tamanho dos tecidos dos ossos regenerados, medindo 14,5?cm. Como complica??es, 29 (72,5%) pacientes tiveram infec??o no trajeto dos pinos e fios. Houve 9 (22,5%) casos de refratura, sendo 6 deles tratadas com novo fixador circular, e 2 infec??es no osso regenerado. Os pacientes foram submetidos a uma média de 4,72 procedimentos cirúrgicos (2–12), portaram fixador por 20,75 meses (7–55 m.) e permaneceram internados por 53,7 dias (5–183) devido principalmente a complica??es de partes moles, a antibioticoterapia intravenosa ou até mesmo a quest?es sociais. Dois (5%) pacientes apresentaram gonartrose sintomática e outros 2 artrite sintomática do tornozelo. Três apresentaram discrepancia de membros inferiores de 3,0; 3,7; e 5,0?cm.Conclus?o?Apesar de n?o ser um método de tratamento amplamente disponível, o método de Ilizarov é útil para solucionar a maioria das falhas ósseas da tíbia, independente da sua etiologia.
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