Objetivo:Avaliar a funcionalidade de pacientes pediátricos submetidos à corre??o cirúrgica de cardiopatia congênita após a alta da unidade de terapia intensiva e as possíveis correla??es com variáveis clínicas e risco cirúrgico.Métodos:Estudo transversal, que incluiu crian?as entre 1 mês e 18 anos incompletos, que realizaram cirurgia para corre??o de cardiopatia congênita, no período de outubro de 2017 até maio de 2018. A avalia??o da funcionalidade foi realizada por meio da Functional Status Scale, a avalia??o do risco cirúrgico se deu pelo Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery-1 (RACHS-1), e as variáveis clínicas foram obtidas do prontuário eletr?nico.Resultados:A amostra foi composta de 57 crian?as, com mediana de idade de 7 (2 - 17) meses, sendo 54,4% do sexo masculino. Dentre as crian?as, 75,5% apresentaram altera??o na funcionalidade, e 45,6% delas tiveram disfun??o moderada. Cerca de 47% da amostra apresentou classifica??o RACHS-1 3, indicando maior risco cirúrgico. Maior déficit funcional foi associado a crian?as mais novas, com maior dura??o da ventila??o mecanica invasiva e do tempo de interna??o na unidade de terapia intensiva. Além disso, maior grau de disfun??o foi observado entre aqueles classificados com RACHS-1 3.Conclus?o:A prevalência de disfun??o foi elevada em crian?as e adolescentes com cardiopatia após cirurgia cardíaca. Maior risco cirúrgico, dura??o da ventila??o mecanica invasiva, permanência na unidade de terapia intensiva e os mais jovens apresentaram associa??o com pior desempenho funcional.
展开▼