Considerado por muitos profissionais como um dos maiores avan?os do século 21 na área de tratamento de esgotos, os reatores de lodo granular aeróbio (LGA) vêm recebendo bastante aten??o em termos de pesquisa e instala??o em escala plena em diferentes continentes e condi??es climáticas. S?o frequentes os relatos na literatura de eficiências de remo??o acima de 90% em termos de demanda química de oxigênio, nitrogênio total e fósforo total, além da manuten??o no reator de elevadas concentra??es de sólidos ( 8 g SSV/L) sem a necessidade de decantador secundário e recircula??o de lodo. Contudo, há também diversos relatos de problemas de instabilidade da biomassa, longo período de forma??o dos granulos (principalmente quando se utiliza esgoto real), forma??o de granulos pequenos, acúmulo de nitrito e outras quest?es. Esta revis?o explora os mecanismos necessários para granula??o em esta??es de tratamento de esgoto em escala plena no tratamento de esgoto sanitário, incluindo os principais grupos microbianos presentes no LGA, parametros-chave para a forma??o dos granulos, configura??es de reator etc. Além disso, discutem-se algumas quest?es sobre a opera??o e a manuten??o desses sistemas em escala plena.
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