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>Taxas de descontinua??o do tratamento após a troca de um biológico originador por um biossimilar em pacientes com doen?as inflamatórias intestinais: revis?o sistemática e metanálise
【24h】
Taxas de descontinua??o do tratamento após a troca de um biológico originador por um biossimilar em pacientes com doen?as inflamatórias intestinais: revis?o sistemática e metanálise
CONTEXTO: Os biológicos revolucionaram o tratamento da doen?a inflamatória intestinal (DII). Ademais, esses medicamentos influenciaram os custos relacionados ao tratamento. Tal aumento significativo nos gastos com o tratamento motivou desenvolvimento dos biossimilares. OBJETIVO: Esta revis?o sistemática e metanálise objetivou avaliar a taxa de descontinua??o de medicamentos na popula??o com DII que foi submetida à troca do biológico originador para um biossimilar, em estudos observacionais que abordaram possíveis raz?es para a descontinua??o do tratamento. MéTODOS: Tendo como base de dados Medline (via PubMed), EMBASE, Cochrane Library e resumos de congressos médicos, foram rastreados artigos com relatos de troca de um biológico originador por um biossimilar, com acompanhamento pós-troca de no mínimo 6 meses ou três infus?es. Todas as informa??es disponíveis sobre as taxas de descontinua??o foram avaliadas. RESULTADOS: Foram incluídos no total 30 estudos observacionais, envolvendo 3.594 pacientes com DII. Vinte e seis estudos relataram uma mudan?a do infliximabe para CT-P13, dois estudos envolveram uma mudan?a para o SB2, e as informa??es sobre a troca n?o estavam disponíveis em dois estudos. As taxas de descontinua??o foram de 8%, 14% e 21% aos 6, 12 e 24 meses, respectivamente. Os principais motivos para a descontinua??o do medicamento e seus respectivos riscos foram: agravamento da doen?a (2%), remiss?o (4%), perda de ades?o (4%), eventos adversos (5%) e perda de resposta (7%). A qualidade da evidência variou de baixa a muito baixa, dependendo do resultado analisado. Os sintomas subjetivos que levaram à descontinua??o do medicamento foram relatados com pouca frequência, e o efeito nocebo foi claramente avaliado em apenas um dos artigos incluídos. CONCLUS?O: As taxas de descontinua??o após a mudan?a para um biossimilar em pacientes com DII aumentam com o tempo. No entanto, n?o foi possível confirmar o efeito nocebo como motivo da descontinua??o. Portanto, ainda s?o necessários estudos em longo prazo avaliando o uso de biossimilares para monitorar eventos adversos e potenciais efeitos nocebo na vigilancia pós-comercializa??o.
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