首页>
外文期刊>Archives of Veterinary Science
>ANESTESIA PARA CORRE??O CIRúRGICA DA PERSISTêNCIA DO DUCTO ARTERIOSO EM C?ES: RELATO DE CASOS ENTRE 2015 - 2020.
【24h】
ANESTESIA PARA CORRE??O CIRúRGICA DA PERSISTêNCIA DO DUCTO ARTERIOSO EM C?ES: RELATO DE CASOS ENTRE 2015 - 2020.
A persistência do duto arterioso é a anormalidade cardiovascular congênita mais comum em c?es, ocorre quando o ducto n?o se fecha após a vida fetal e há desvio do fluxo da aorta para artéria pulmonar. A corre??o aumenta a expectativa de vida, porém as sequelas podem n?o se resolver completamente, por isso a cirurgia deve ocorrer na maior brevidade. A técnica para a corre??o mais tradicional é a ligadura cirúrgica por toracotomia. No entanto, procedimentos minimamente invasivos, como o transvascular e por toracoscopia têm sido descritos (SAUNDERS et al. 2014). A hemorragia, complica??o mais comum do procedimento por ligadura, pode ocorrer em mais de 6% dos casos e, quando presente, é fatal em 79% dos casos. Também tem sido observada parada cardíaca durante a oclus?o ou após a indu??o anestésica. Imediatamente após a corre??o pode ser observada diminui??o da frequência cardíaca e aumento da press?o arterial diastólica, fen?meno denominado reflexo ou sinal de Branham (HUNT et al. 2001; SAUNDERS et al. 2014). A literatura sobre o manejo da anestesia nesses pacientes é escassa, por isso este trabalho procurou descrever a analgesia e anestesia, além das complica??es e seu tratamento, pela avalia??o retrospectiva dos últimos cinco anos em que 10 c?es foram submetidos a corre??o de PDA por toracotomia videoassistida no HV – UFPR. Nove fêmeas e um macho, classificados segundo o American Society of Anesthesiologists como 3 (2 – 4), com idade média de 11,7 ± 10,5 meses (2 – 36) e com peso médio de 4,4 ± 4,7 kg (0,8 – 16,6), das ra?as Yorkshire terrier, Spitz alem?o, Pinscher, Poodle ou sem ra?a definida. Todos os c?es receberam anestesia locorregional, três o bloqueio do plano serrátil superficial ( SSPB ) guiado por ultrassom e o restante o bloqueio anestésico intercostal. O opioide sufentanil e midazolam foram administrados em seis animais (0,2 - 0,5 μg/kg e 0,3 mg/kg, respectivamente) na medica??o pré-anestésica e etomidato associado a midazolam na indu??o (1 - 4 mg/kg e 0,2 - 0,3 mg/kg, respectivamente). Dois animais necessitaram da associa??o com o propofol (2 - 3 mg/kg) para facilitar a indu??o anestésica. Para manuten??o da anestesia foi utilizada a anestesia intravenosa total (propofol-remifentanil) em quatro c?es, anestesia parcial intravenosa em quatro c?es (isofluorano-propofol-remifentanil ou isofluorano-remifentanil) e dos animais receberam exclusivamente isofluorano. A infus?o de remifentanil foi administrada em 60% dos c?es. Apenas um caso de hemorragia ocorreu, sendo rapidamente revertida com a autotransfus?o. Esse mesmo paciente também foi o único a apresentar o sinal de Branham, sendo necessária a infus?o de nitroprussiato de sódio durante as primeiras duas horas de pós-operatório. A metade dos c?es apresentou hipotens?o com normaliza??o após ajuste do plano anestésico, dobutamina ou desafio volêmico. A hipotermia ocorreu em 40% e em 10% houve bradicardia responsiva à atropina. Até o momento nenhum óbito foi registrado durante os procedimentos anestésicos. Todas as complica??es foram resolvidas com sucesso e a aplica??o do SSPB mostrou também fornecer analgesia pós-operatória nas primeiras horas, sugerindo ser uma nova op??o de anestesia loco regional guiado por ultrassom nestas cirurgias.
展开▼