A corros?o de armaduras é a manifesta??o patológica mais recorrente em estruturas de concreto armado, despertando maior preocupa??o em regi?es litoraneas devido à presen?a de íons cloreto. Isso posto, destaca-se a carência de dados da concentra??o de cloretos de concretos em condi??o natural de exposi??o, principalmente na zona de atmosfera marinha. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os perfis de cloretos de blocos de concreto moldados com teores de substitui??o de sílica ativa de 5% (CP V_5SA) e 10% (CP V_10SA) quanto à massa de cimento e a rela??es a/agl de 0,45, 0,55 e 0,65. Os concretos permaneceram expostos em zona de atmosfera marinha por um período de 9 anos na cidade de Tramandaí, Rio Grande do Sul. Inicialmente, foram retiradas amostras pulverulentas dos blocos de concreto para posterior determina??o da concentra??o de cloretos solúveis em água. No tocante à corros?o de armaduras, a utiliza??o de teores de sílica ativa em percentuais de 5% e 10% é eficiente na redu??o do ingresso de cloretos; baixas rela??es a/agl apresentaram concentra??es superficiais mais elevadas, em contrapartida, à medida que a profundidade em rela??o à superfície do concreto aumenta, há uma redu??o nesses teores. Além disso, o trabalho evidenciou que a redu??o da rela??o a/agl e a incorpora??o de sílica ativa se mostraram medidas eficazes na redu??o da concentra??o de cloretos ao longo do tempo.
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