Em uma perspectiva antropocêntrica, os ambientes aquáticos s?o importantes para manuten??o da saúde e da sobrevivência, entretanto, gerenciados muitas vezes de maneiras equivocadas, s?o considerados uma via convergente para os resíduos gerados por atividades humanas e saneamento. Desta forma, observa-se que esses ecossistemas têm sido amea?ados pela polui??o química devido a xenobióticos, sobretudo em uma abordagem mais contemporanea, pela press?o seletiva associada aos antimicrobianos. Vários estudos têm reportado o enriquecimento de bactérias resistentes aos antimicrobianos e genes mobilizáveis relacionados a esse fen?meno em ambientes aquáticos e ecossistemas adjacentes. Do ponto de vista das doen?as emergentes e reemergentes relacionadas à intera??o de fatores humanos, animais e ambientais, surgiu uma nova concep??o para abordar, em uma vis?o holística, essas quest?es, conhecidas como abordagem de saúde única (One Health). Discuss?es científicas e políticas nessa concep??o devem levar a planos de a??o eficazes para prevenir e controlar a dissemina??o de doen?as infecciosas em ambiente aberto, incluindo aquelas afetadas por atividades antropogênicas. Portanto, hoje em dia, as discuss?es sobre resistência antimicrobiana est?o se tornando mais amplas e exigindo uma vis?o multidisciplinar para enfrentar os desafios de saúde e ambientais, que incluem a gest?o do ambiente aquático. A água pode ser um dos ecossistemas mais importantes no fen?meno da resistência antimicrobiana que surge quando uma comunidade microbiana dinamica e singular pode ser influenciada por várias características. Como as substancias antimicrobianas n?o s?o degradadas, ao mesmo tempo sob um mesmo tratamento, as estratégias relativas à sua remo??o do meio ambiente devem considerar suas características químicas individuais.
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