Racional: Carcinoma incidental da vesícula biliar é definido como uma neoplasia descoberta por exame histológico após colecistectomia videolaparoscópica. é potencialmente uma doen?a curável. Entretanto algumas quest?es relacionadas ao seu manuseio permanecem controversas e uma estratégia definida está associada com melhor prognóstico. Objetivo:Desenvolver o primeiro consenso baseado em evidências para o manuseio de pacientes com carcinoma incidental da vesícula biliar no Brasil. Métodos:Dezesseis quest?es foram selecionadas e para responder as quest?es e 36 membros das sociedades brasileiras e internacionais foram incluídos. As recomenda??es foram baseadas em evidências da literatura atual. Um relatório final foi enviado para os membros do painel para avalia??o de concordancia. Resultados:Avalia??o intraoperatória da pe?a cirúrgica, uso de bolsas para retirar a pe?a cirúrgica e exame histopatológico de rotina, foram recomendados. Avalia??o pré-operatória completa é necessária e deve ser realizada assim que o estadiamento final esteja disponível. Avalia??o da margem do ducto cístico e biópsia de rotina do linfonodo 16b1 s?o recomendadas. Quimioterapia deve ser considerada e quimioradioterapia indicada se a margem cirúrgica microscópica seja positiva. Os portais devem ser ressecados excepcionalmente. O estadiamento laparoscópico antes da opera??o é recomendado, mas o tratamento radical por abordagem minimamente invasiva deve ser realizado apenas em centros especializados em cirurgia hepatopancreatobiliar minimamente invasiva. A extens?o da ressec??o hepática é aceitável até que seja alcan?ada a ressec??o R0. A linfadenectomia padr?o é indicada para tumores iguais ou superiores a T2, mas a ressec??o da via biliar n?o é recomendada de rotina. Conclus?es: Recomenda??es seguras foram preparadas para carcinoma incidental da vesícula biliar, destacando os mais frequentes tópicos do trabalho diário do cirurgi?o do aparelho digestivo e hepatopancreatobiliar.
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