Racional:A melhor maneira laparoscópica do reparo de hérnias inguinoescrotais permanece ainda aberta a discuss?o. O manuseio incorreto do saco herniário pode resultar em danos às estruturas do cord?o e resultados pós-operatórios indesejados, como orquite isquêmica ou neuralgia inguinal. Objetivo:Descrever uma nova técnica de abordagem minimamente invasiva das hérnias inguinoescrotais e analisar os resultados preliminares de pacientes submetidos ao procedimento. Métodos:Foi realizada na série de casos a análise retrospectiva de um banco de dados mantido prospectivamente em pacientes submetidos a reparo minimamente invasivo usando a técnica “abandono primário do saco” (PAS) para hérnias inguinoescrotais. Dados demográficos dos pacientes, bem como variáveis intraoperatórias e resultados pós-operatórios s?o descritos. Resultados:Vinte e seis homens foram submetidos ao procedimento. A idade média foi de 53,8 anos e o índice de massa corpórea de 26,8 kg/m2. N?o houve complica??es intraoperatórias ou convers?o para opera??o aberta. A dura??o média da estadia hospitalar foi de um dia. N?o foram relatadas infec??es de sítio cirúrgico, hematomas ou neuralgia após o procedimento e a presen?a de seroma ocorreu em dois pacientes. Nenhuma recorrência de hérnia inguinal foi verificada durante média de 21,4 meses. Conclus?o:A técnica descrita é segura e replicável, apresentando bons resultados pós-operatórios.
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