Racional:Visando prever riscos e benefícios na aloca??o de órg?os no transplante hepático, s?o utilizados sistemas como o MELD, atual critério classificatório da lista de espera de transplantes, e o DRI, ferramenta que avalia fatores de risco do doador. Objetivo:Relacionar a qualidade do doador de fígado com a gravidade do seu receptor. Métodos:Foram avaliados os transplantes hepáticos realizados entre 2017 e 2018 no Estado do Paraná. Os dados foram coletados no sistema eletr?nico da Central Estadual de Transplantes. Informa??es dos doadores foram relacionadas às dos receptores através da rela??o entre o DRI e o MELD e a posi??o do receptor na lista de espera. Resultados:Foram avaliados 520 doadores e 520 receptores. Observou-se rela??o entre DRI e posi??o na lista de espera: órg?os de doadores com maior risco pelo DRI foram alocados para receptores com pior posi??o na lista de espera. N?o houve correla??o entre o DRI e o MELD. No entanto, órg?os de doadores da ra?a negra ou com idade maior ou igual a 60 anos foram alocados para receptores com MELD mais baixo e com pior posi??o na lista de espera. Conclus?o:N?o existe rela??o entre o DRI e o MELD na distribui??o de enxertos hepáticos no Estado do Paraná. O DRI interfere na aloca??o de acordo com a posi??o do receptor na lista de espera. A idade e a ra?a dos doadores interferem na aloca??o de acordo com o MELD e a posi??o em lista dos receptores.
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