O estudo descreve as coberturas de planos de saúde e compara a ocorrência de fatores de risco (FR) e prote??o de Doen?as Cr?nicas N?o Transmissíveis, na popula??o com e sem planos de saúde nas capitais brasileiras. Foram analisados dados do inquérito telef?nico Vigitel. Foi utilizado o modelo de regress?o de Poisson para estimar a raz?o de prevalência (RP), comparando FR entre quem tem ou n?o plano de saúde. A cobertura de planos foi de 49,1%, mais elevada em Goiania, Vitória, Florianópolis e Belo Horizonte, entre adultos acima de 55 anos e com maior escolaridade. A popula??o com planos de saúde apresenta prevalências mais elevadas de fatores de prote??o como consumo de frutas e hortali?as (RP = 1,3 IC95% 1,2-1,3), prática de atividade física no tempo livre (RP = 1,2 IC95% 1,2-1,3), mamografia (RP = 1,2 IC95% 1,1-1,3) e Papanicolau (RP = 1,1 IC95% 1,2-1,3), e menor prevalência de FR como tabagismo (RP = 0,7 IC95% 0,6-0,8), avalia??o de saúde ruim (RP = 0,8 IC95% 0,6-0,9), obesidade (RP = 0,8 IC95% 0,7-0,9), carne com gordura (RP = 0,9 IC95% 0,8-0,9) e leite com gordura (RP = 0,9 IC95% 0,8-0,9). Independentemente da escolaridade, a popula??o que tem planos de saúde apresenta geralmente, melhores indicadores, como hábitos mais saudáveis e maior cobertura de exames preventivos.
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