O artigo discute a complexidade da pandemia destacando as várias dimens?es, intrínsecas e extrínsecas envolvidas no desenvolvimento das vacinas contra o SARS-CoV-2, com ênfase nos dois produtos mais avan?ados no campo dos testes clínicos. S?o eles, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford associada à farmacêutica britanica AstraZeneca e a desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac. Essa escolha deriva também do fato das duas estarem com atividades de testagem e, caso bem-sucedidas, com futura produ??o no Brasil, respectivamente pelo Bio-Manguinhos, na Fiocruz, e pelo Instituto Butant?, em S?o Paulo. Do ponto de vista conceitual, o artigo parte da reflex?o oriunda do campo da Saúde Coletiva que trata das fronteiras entre o biológico e o social. Procura ainda demonstrar que, caso sejam bem sucedidas, as vacinas, muito embora importantes ferramentas para o enfrentamento da pandemia, n?o dispensar?o a continuidade de outras medidas n?o farmacológicas já utilizadas.
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