O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de inten??o de amamentar (IA) por tempo insuficiente (inferior a 6 meses) ou prolongado (24 meses ou mais) e investigar sua associa??o com variáveis demográficas, socioecon?micas, comportamentais relacionadas à saúde, antecedentes obstétricos e experiência prévia com amamenta??o entre gestantes. Estudo transversal com gestantes em acompanhamento pré-natal em 17 unidades da Estratégia Saúde da Família, em Colombo (PR). Análises de regress?o logística multinomial brutas e ajustadas foram empregadas para identificar associa??es entre IA e variáveis de exposi??o. Dentre as gestantes participantes da pesquisa (n = 316), 99,1% relataram IA. O tempo médio de IA foi de 13,5 meses. A IA por tempo insuficiente e prolongado foi referida por 9,8% e 22,0% das gestantes, respectivamente. Apresentaram maiores chances de IA por tempo insuficiente aquelas que n?o possuíam companheiro (OR 3,23, IC95% 1,31; 7,94), que exerciam trabalho remunerado (OR 5,56, IC95% 2,10; 14,71) e que eram fumantes (OR 7,79, IC95% 2,35; 25,81). A IA prolongada foi mais frequente entre as gestantes com experiência prévia em amamenta??o prolongada (OR 3,05, IC95% de 1,02; 9,03). Por fim, identifica-se que os fatores associados à IA subsidiam a??es voltadas para os grupos vulneráveis com vistas à promo??o da prática do aleitamento materno.
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