A partir da cria??o de uma Secretaria de Aten??o Primária à Saúde (SAPS) no Ministério da Saúde em maio de 2019, cinco novos desafios foram trazidos para a gest?o federal do SUS: a) amplia??o do acesso da popula??o às unidades de saúde da família, b) defini??o de um novo modelo de financiamento baseado em resultados em saúde e eficiência, c) defini??o de um novo modelo de provimento e forma??o de médicos de família e comunidade para áreas remotas, d) fortalecimento da clínica e do trabalho em equipe multiprofissional, e) amplia??o da informatiza??o das unidades de saúde e uso de prontuário eletr?nico. Esse ensaio discute esses elementos à luz de um novo modelo avaliativo que, ao mesmo tempo, seja capaz de orientar o novo processo de financiamento da Aten??o Primária à Saúde (APS) no Brasil. Este baseia-se na corre??o de distor??es distributivas e também busca orientar maior efetividade e eficiência no investimento público e qualidade do servi?o prestado à popula??o. Através de estudos dos melhores exemplos internacionais e discuss?o com os representantes do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e com apoio técnico do Banco Mundial, foi elaborada a proposta de novo modelo avaliativo e de financiamento da APS.
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