Este artigo analisa e discute as altera??es da política de saúde e seguran?a (PSS) de uma empresa de petróleo e gás brasileira, a partir da ocorrência de um acidente ampliado em 2001, buscando compreender as repercuss?es destas mudan?as no dia a dia dos trabalhadores. Trata-se de pesquisa de método misto com triangula??o de informa??es epidemiológicas, pesquisa documental e abordagem qualitativa. O acidente com a plataforma de petróleo em 2001(RJ) foi considerado marco no processo de mudan?as na PSS dessa empresa. Inúmeras a??es e programas foram implementados e os investimentos na área de saúde e seguran?a aumentaram substancialmente. Identificou-se que tais iniciativas tiveram limitada participa??o dos trabalhadores no seu planejamento e elabora??o, n?o priorizaram os problemas mais críticos e a ênfase se deu na institui??o de normativas e auditorias para avalia??o do cumprimento do estabelecido na prescri??o. Por fim, observou-se que a aprendizagem sobre os acidentes do trabalho graves ou fatais é incipiente e n?o estruturada e que o sistema de consequências acarreta aos trabalhadores medo e inseguran?a, culpabilizando, em geral, o acidentado pela ocorrência, sem considerar os múltiplos fatores que influenciam e condicionam o acidente.
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