O artigo analisa políticas recentes no campo da Aten??o Primária à Saúde (APS) e suas possíveis implica??es para o modelo assistencial no Sistema único de Saúde (SUS). Inicialmente resgatam-se algumas das concep??es que influenciaram os modelos de aten??o no sistema público brasileiro e argumenta-se que a Estratégia Saúde da Família (ESF) apresenta as bases para reorienta??o das práticas assistenciais na aten??o básica coerentes com os princípios do SUS. A seguir, analisam-se elementos centrais de políticas federais recentes para a APS. Demonstra-se que as mudan?as no modelo assistencial da APS com amea?as à multiprofissionalidade das equipes, prioridade ao pronto atendimento, centralidade no cuidado individual, enfraquecimento do enfoque territorial comunitário e cobertura por cadastramento, evidenciam redirecionamento da política de saúde, ferindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade no SUS.
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