Uma vis?o evidente da prática baseada em evidências na medicina perinatal: ausência de evidência n?o é evidência de ausência

摘要

OBJETIVO: Proporcionar elementos valiosos e um pouco de humor nesta chamada era da "prática baseada em evidências" com o objetivo de ajudar os clínicos a fazer escolhas melhores no cuidado que eles provêem com base em evidências, e n?o simples ou exclusivamente com base em um ensaio clínico randomizado (ECR) ou meta-análise (o que pode n?o ser evidência). FONTE DOS DADOS: Livros e artigos com revis?o por pares s?o citados e listados na bibliografia. Evidências de vida, aprendizado através de nossos próprios erros e muitos outros fatos evidentes que sustentam esta revis?o n?o s?o citados. SíNTESE DOS DADOS: 1) "Ausência de evidência n?o é evidência de ausência" e "falta de evidência de efeito n?o significa evidência de nenhum efeito". 2) Os ECR com resultado "negativo" e aqueles com resultado "positivo", mas sem os resultados importantes, muitas vezes n?o podem concluir o que concluem. 3) Os ensaios clínicos n?o-randomizados e os estudos práticos podem ser importantes. 4) A pesquisa em busca de provas é diferente da pesquisa em busca de aperfei?oamento. 5) A escolha clínica deve avaliar os efeitos nos desfechos importantes para os pacientes e seus pais. 6) A quantifica??o de desfechos adversos, do número necessário para causar dano e do número necessário para tratamento n?o é assim t?o simples. CONCLUS?ES: Desafios importantes inerentes à pesquisa em servi?os de saúde devem ser correlacionados a possíveis aplica??es clínicas usando ferramentas que permitam uma "vis?o mais clara da prática baseada em evidências" na medicina perinatal, lembrando que a ausência de evidência n?o é evidência de ausência.