OBJETIVOS: identificar queixas referentes às fun??es orais relacionadas ao sintoma de ardência bucal e verificar altera??es na articula??o da fala MéTODO: participaram do estudo 22 indivíduos com faixa etária entre 44 a 78 anos, diagnosticados na Clínica de Estomatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi realizado levantamento dos dados a partir de questionário específico e grava??o audiovisual da fala utilizando fichário evocativo. RESULTADOS: foram relatados sintomas específicos de ardência por 77% dos sujeitos e em associa??o com dor por 23%. Sintomas associados como boca seca, altera??o do paladar e olfato foram referidos por 86% dos indivíduos. A língua foi referida com sintoma de ardência em 82% dos indivíduos, representando a estrutura mais acometida. A intensidade da ardência foi referida como moderada por 64%. A forma de ocorrência do sintoma foi relatada como contínua por 64% dos indivíduos. Do total, 82% relataram fazer uso de estratégias para minimizar o sintoma da ardência. Em rela??o às fun??es orais, 27% queixaram-se de cansa?o na fala, 14% de cansa?o na mastiga??o e 9% de engasgos à degluti??o, sendo que de 32% relataram aumento da intensidade da ardência na fala e 9% na mastiga??o. Na análise de fala, em 95% da amostra, n?o houve ocorrência de altera??o, sendo a imprecis?o articulatória identificada em 5% dos indivíduos avaliados. CONCLUS?O: foram identificadas queixas orais como cansa?o ao falar e mastigar e aumento da intensidade do sintoma de ardência nestas fun??es, n?o tendo sido evidenciadas modifica??es na articula??o da fala nos indivíduos com Síndrome da Ardência Bucal investigados nessa pesquisa.
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