RACIONAL: Achados anormais de manometria podem ser encontrados na popula??o obesa. é controverso se a manometria deveria ser usada para escolher a técnica cirúrgica e se a fun??o esofágica poderia prever os sintomas pós-operatórios. OBJETIVO: Correlacionar a motilidade do es?fago com sintomas pós-operatórios, resultado alimentar e perda de peso após a deriva??o gástrica em Y de Roux. MéTODO: Cento e catorze pacientes submetidos à deriva??o foram estudados prospectivamente. Eles n?o apresentavam sintomas de refluxo gastroesofágico ou doen?as que pudessem interferir com a fun??o motora do es?fago. Um ano após a opera??o foram entrevistados sobre os sintomas e hábitos alimentares. RESULTADOS: A perda do excesso de peso foi de 66,2%. Sessenta pacientes (52,6%) tiveram manometria anormal; quarenta e nove (43%) altera??es manométricas no esfíncter inferior do es?fago no pré-operatório; press?o elevada em 18 pacientes (16%) e baixa em 31 (27%). A síndrome de dumping foi encontrada em 27 (23,6%) pacientes e 21 (18,4%) queixaram-se de regurgita??o. Resultado alimentar excelente, bom, moderado e pobre esteve presente em 32 (28%), 31 (27,2%), 39 (34,2%), 12 (11,6%) pacientes, respectivamente. A press?o do esfíncter inferior e amplitude de contra??o do es?fago n?o se correlacionam com perda do excesso de peso, cuja média foi significativamente maior para os pacientes com hipertens?o na amplitude de contra??o. Regurgita??o foi mais frequente em pacientes com hipotonia do esfíncter. N?o houve correla??o entre dumping e press?o do esfíncter inferior; entre amplitude de contra??o e dumping ou regurgita??o; entre os resultados alimentares e press?o do esfíncter ou amplitude de contra??o do es?fago. CONCLUS?O: A manometria esofágica antes da deriva??o é de importancia clínica limitada.
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