Marcha de absor??o do nitrogênio do solo, do fertilizante e da fixa??o simbiótica em feij?o-caupi (Vigna unguiculata (L.) walp.) e feij?o-comum (Phaseolus vulgaris L.) determinada com uso de 15N

摘要

O feij?o-comum e o feij?o-caupi est?o entre as principais fontes de proteína vegetal para grande parte da popula??o mundial, sobretudo aquela de baixa renda, e o N é o principal constituinte de proteínas. Os objetivos deste trabalho foram de avaliar, por meio da técnica isotópica e tendo como plantas-controle arroz e soja n?o nodulante, as contribui??es relativas das fontes de N (N2-fixa??o simbiótica, N-solo e N-fertilizante) no desenvolvimento do feij?o-comum e caupi ao longo do ciclo e comparar o método isotópico (MI) com o método da diferen?a (MD) para avalia??o da fixa??o simbiótica de N2. A pesquisa foi realizada em casa de vegeta??o no Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP, utilizando-se vasos com 5 kg de terra de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com 16 tratamentos e três repeti??es. Os tratamentos (fatorial 8 x 2) compreenderam oito épocas de coleta: 17, 24, 31, 38, 47, 58, 68 e 78 dias após a semeadura (DAS) e duas culturas: feij?o-comum e feij?o-caupi. Utilizou-se uma dose de 10 mg kg-1 de N no solo, na forma de ureia, enriquecida com 10 % de átomos de 15N em excesso. A fixa??o simbiótica forneceu a maior parte do N acumulado nas plantas de feij?o e caupi, seguida, em ordem decrescente, pelo solo e fertilizante. A maior taxa de fixa??o simbiótica de N ocorreu a partir da fase de preflora??o do feij?o e do caupi. Após a fase inicial (24 DAS), o arroz e a soja n?o nodulante tornaram-se adequadas plantas-controle da fixa??o simbiótica de N2. Houve boa concordancia entre o MI e o MD, exceto nos estádios iniciais das culturas.