Sincroniza??o do estro e da ovula??o após tratamento progestagénico associado a eCG ou hCG em cabras nulíparas da ra?a Serrana

摘要

O objectivo deste trabalho foi a determina??o do momento do estro e da ovula??o em cabras após a aplica??o de dois protocolos de sincroniza??o éstrica. Em Maio, foram aplicadas em doze cabras nulíparas da ra?a Serrana, esponjas vaginais impregnadas com fluorgestona. No 12o dia, procedeu-se à remo??o da esponja (RE) e foi injectado (I.M.) 50 ug de cloprostenol. Simultaneamente, foi administrado (I.M.) 500 UI de eCG ao grupo 1 (G1; n=6) e 500 UI de hCG ao grupo 2 (G2; n=6). Foi usado um bode com arnês marcador para a detec??o do estro. Para determina??o do pico préovulatório de LH, foi colhido sangue cada 4 horas durante as primeiras 24 horas após o início do estro. O momento da ovula??o foi determinado por ecografia, cada 4 horas, entre as 20 e 44 horas após o início do estro. Os corpos lúteos foram contados 7 a 10 dias após a ovula??o. Em duas cabras do G2 n?o foi detectado o pico de LH nem o momento da ovula??o. O intervalo RE - estro foi de 34,7 ± 0,9 horas (n=6) e 39,6 ± 4,8 horas (n=4; P>0,05) para o G1 e G2, respectivamente. Foi observada uma tendência para um menor intervalo RE - pico de LH no G1 (38,7 ± 0,9 horas) que no G2 (44,6 ± 3,2 horas; P=0,07). A ovula??o ocorreu mais cedo, após a RE, no G1 (58,7 ± 0,9 horas) do que no G2 (65,6 ± 3,4 horas; P<0,05). O número médio de corpos lúteos foi de 3,5 ± 0,2 no G1 e de 2,5 ± 0,3 no G2 (P<0,05). Os resultados sugerem que a eCG é mais eficiente na sincroniza??o do estro e estimula a ovula??o mais cedo que a hCG após a remo??o das esponjas em cabras nulíparas.