OBJETIVO: Analisar, comparativamente, a obten??o minimamente invasiva com o uso do MINI-HARVEST? e com instrumental tradicional adaptado. MéTODO: De junho de 1996 a janeiro de 1999, 63 pacientes submetidos à cirurgia de revasculariza??o do miocárdio tiveram suas veias safenas retiradas segundo técnica minimamente invasiva. Nos 30 primeiros pacientes da série utilizou-se método de vis?o direta com auxílio de dois afastadores de Langenbeck, e nos 33 restantes utilizou-se o MINI-HARVEST?. RESULTADOS: A idade média dos pacientes era de 61 ± 8,75 anos, sendo 52 homens e 11 mulheres. Quarenta e cinco pacientes eram diabéticos, 45 apresentavam sobrepeso/obesidade, 25 eram tabagistas ativos, 32 apresentavam história pregressa de infarto do miocárdio. O tempo médio de retirada da veia safena com afastadores Langenbeck foi de 34,2 ± 8,14 minutos e com o MINI-HARVEST? de 39,20 ± 9,12 minutos. A extens?o de veia retirada foi similar nos dois grupos, variando de 10 a 30 cm. Houve uma deiscência superficial no grupo com afastadores de Langenbeck. Houve necessidade de revers?o para método tradicional de retirada em dois casos do grupo MINI-HARVEST? e um do grupo Langenbeck. A incidência de infarto transoperatório foi 4,5% (três) no grupo Langenbeck e 3,1%(dois) no grupo MINI-HARVEST?. CONCLUS?ES: Podemos concluir que o método de obten??o de veia safena minimamente invasivo sob vis?o direta é efetivo e seguro, tanto com o uso de instrumentos tradicionais adaptados para este fim, como com afastadores especialmente constituídos, ressaltando-se que o MINI-HARVEST? dispensa a presen?a de um auxiliar.
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