Algumas medidas microclimáticas, em mata da regi?o 'Bromélia-Malária', em Santa Catarina, Brasil: II - Efeito do abrigo, temperaturas extremas, amplitude térmica diária, temperatura do solo, radia??o global, velocidade do vento e déficit de satura??o

摘要

Em continua??o a um artigo anterior (I), s?o apresentados os valores médios mensais das seguintes observa??s: efeito do abrigo, temperaturas extremas, amplitude térmica diária, temperatura do solo, radia??o global, velocidade do vento e déficit de satura??o. O exame, dos gráficos e tabelas contidos no texto, mostra que: 1 - Enquanto em locais livremente expostos ao vento a diferen?a entre a temperatura lida dentro do abrigo tipo "Stevenson" e a obtida com o psicr?metro ventilado, só excepcionalmente tem significado estatístico, na mata as diferen?as médias da ordem de 0,5oC s?o comuns, em qualquer das horas de observa??o. 2 - As maiores médias das temperaturas máximas foram sempre as obtidas ao ar livre. Na mata elas s?o mais elevadas no vale e mais baixas no alto da eleva??o. 3 - As diferen?as entre as temperaturas mínimas só s?o nítidas no inverno, quando em alguns pontos da mata elas s?o mais baixas e em outros mais altas do que as observadas ao ar livre. Nos meses mais frios a invers?o noturna póde provocar, na mata, uma diferen?a médias de 3oC para um desnível de 100 m. 4 - A n?o ser no vale, onde foram registrados alguns valores médios iguais aos observados aos ar livre, a amplitude térmica diária é sempre menor na mata. 5 - A evolu??o da curva da temperatura do solo é influenciada pela situa??o topográfica e pela prote??o oferecida pela vegeta??o. 6 - A atenua??o da velocidade do vento é provocada principalmente pelas copas das árvores. Abaixo dess estrato, praticamente n?o foi registrada varia??o nos valores médios da velocidade do vento. 7 - Para o estudo do estado higrométrico do ar, dentro da mata, o déficit de satura??o fornece melhors informa??es do que a umidade relativa.