A produ??o de hortali?as é uma atividade intensiva quanto à utiliza??o dos recursos disponíveis, como solo, água e nutrientes exigindo elevado investimento por unidade de área explorada. No caso da pequena propriedade agrícola, normalmente caracterizada pela explora??o de cunho familiar, associa-se a esses a restri??o de área física para os cultivos, onde para situa??es dessa natureza, a consorcia??o de culturas torna-se uma op??o interessante. Diante disso, objetivou-se com este trabalho verificar a viabilidade agroecon?mica do consórcio do taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, piment?o e maxixe. O experimento foi conduzido na Horta do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Vi?osa. Foi constituído de 13 tratamentos, resultantes dos cultivos consorciados do taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, piment?o e maxixe, assim como suas respectivas monoculturas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repeti??es. As colheitas das hortali?as foram semanais, iniciadas cerca de 60 dias após o transplante e realizadas por, aproximadamente, 120 dias, com exce??o da couve-chinesa cuja colheita foi realizada em uma única vez. Avaliaram-se as características produtivas das culturas e os indicadores agroecon?micos para medir a eficiência dos sistemas consorciados. Os dados foram submetidos à análise de variancia e as médias foram comparadas por meio dos testes de Tukey e Dunnett para os dados de produtividade do taro, teste F para os contrastes realizados nas culturas consorciadas e o critério de agrupamento de médias Scott-Knott, para os dados de viabilidade econ?mica. Todos os consórcios foram eficientes, pois apresentaram UET acima da unidade e elevada renda líquida e vantagem monetária, sendo o consórcio taro- jiló o menos vantajoso economicamente quando comparado aos demais.
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