Este estudo busca identificar fatores familiares que influenciam o potencial de resiliência de adolescentes meninos e meninas. é um estudo transversal com dados de um inquérito epidemiológico que contou com a participa??o de 889 adolescentes do 9o ano de escolas públicas e particulares de um município da regi?o metropolitana do Rio de Janeiro, selecionados por amostragem. Variáveis sociodemográficas do adolescente, da família, dentre os quais a violência familiar, e outros fatores s?o estudados segundo o potencial de resiliência. Foram feitos testes de associa??o entre as variáveis estudadas e a resiliência, considerados ao nível de significancia de 5%. Os resultados indicam que um relacionamento difícil com a m?e ou madrasta, a ausência de supervis?o familiar, a presen?a de depress?o, além da baixa utiliza??o de estratégias de coping de distra??o, ativo e de suporte s?o fatores associados ao baixo potencial de resiliência. As variáveis morar amontoado e ter relacionamento difícil com os irm?os se mostram nocivas apenas ao poten cial de resiliência das meninas. Programas e políticas públicas necessitam trabalhar com as famílias para que compreendam as necessidades dos adolescentes como forma de preven??o dos problemas de saúde mental e promo??o da saúde desta popula??o segundo a ótica de gênero.
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