A motiva??o para este ensaio relaciona-se à busca de uma via mais direta de comunica??o entre pesquisadores descontentes e participantes organizacionais pouco identificados com leituras críticas e mais interessados em render homenagem a certos produtos da indústria cultural. O objetivo do texto é revelar pontos de tangência entre programas de reality show e organiza??es produtivas, movimento para o qual se convida outros acadêmicos igualmente inconformados com a recorrente dificuldade de estabelecer um diálogo crítico entre teóricos e praticantes. Inicialmente, o texto discute cultura de massa, reality shows e empresas como produtos e produtores de uma representa??o social focada no espetáculo e na hiper-realidade, para depois ilustrar sua argumenta??o por meio do desenvolvimento de três facetas do problema: sele??o de participantes, jogos de poder e manipula??o de comportamentos. Nesse contexto, a posi??o de acadêmicos como meros espectadores n?o parece condizente com os desafios enfrentados pelos jogadores/participantes/atores dos programas e das organiza??es.
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