No que concerne ao conflito entre linguistas e conservadores à luz dos teóricos Bechara (1985), Bagno (2004), Martinet (1978), Rangel (2002), Rocha (2002) dentre outros, a Língua Portuguesa tem sido utilizada de forma indiscriminada pelo uso indevido através de seus falantes. As discussões sobre o ensino da Gramática Normativa e a enfática lamúria de profissionais, que lecionam em cursos superiores, foram o incentivo para a realização desta pesquisa. É intenção que todos os resultados obtidos possam servir como instrumento pedagógico aos estudiosos que, de forma meticulosa, buscam novos modelos que sejam úteis a preencher lacunas visíveis, quanto ao processo de ensino da língua materna no ensino fundamental e médio. Essa ausência de conhecimento básico da gramática normativa tem-se intensificado há algumas décadas, e, esse sintoma diagnosticado nos cursos superiores, em especial, na área de Linguagens e Códigos, torna-se notório, quando jovens necessitam da modalidade, principalmente escrita, para elaborarem trabalhos acadêmicos. Para identificar o nível intelectual quanto ao conhecimento dessa gramática, foram submetidos à pesquisa, de base quantitativa, acadêmicos pertencentes a Cursos Superiores de Língua Portuguesa/Letras. O conteúdo utilizado na elaboração do material aplicado seguiu os padrões dos Parâmetros Curriculares Nacionais em nível de ensino fundamental. A partir dos resultados obtidos neste trabalho, é nosso ensejo que novas perspectivas e abordagens possam contribuir para as reflexões acerca do caminho conflituoso percorrido entre os dois modelos teóricos: conceptivo tradicional e conceptivo discursivo-interacionista
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