Vivemos fazendo face à problemática do envelhecimento, onde ser “ativo” é fundamental para viver mais anos de uma forma saudável e com independência. Como tal, a prática da Dança vai de encontro a muitos aspetos inerentes ao conceito de envelhecimento ativo, promovendo o bem-estar e sobretudo tendo um impacto favorável no que respeita à ocupação dos tempos livres através do movimento e da componente corporal.Esta investigação abrange uma pesquisa descritiva, de caráter exploratório e uma abordagem quantitativa, cujo objetivo principal foi analisar os efeitos da prática de dança sobre a capacidade de realização das tarefas quotidianas em idosos institucionalizados e não institucionalizados.Para isso, foram realizadas aulas de dança durante 15 semanas e foram usados os instrumentos de avaliação: Índice de Barthel, Questionário de Baecke Modificado e o Questionário de Satisfação com as Aulas de Dança. Recorreu-se ao SPSS versão 21.0 e foram usadas técnicas estatísticas não paramétricas: o teste de Wilcoxon para avaliar os resultados do IB e do QBM e o teste Qui-quadrado (χ2) para o QSAD.Os resultados indicam que a dança não teve efeitos estatisticamente significativos nas atividades quotidianas. Os idosos afirmaram que as aulas de dança contribuíram para sentir bem-estar (98%) e se divertir/distrair (96%), ficaram muito satisfeitos com a relação do professor com o grupo (72%) e do professor consigo próprio (78%).Concluiu-se que, mesmo sem diferenças estatisticamente significativas, a dança teve efeitos positivos, tanto nos idosos institucionalizados, como nos não institucionalizados.
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