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>Validação de duas escalas de avaliação das representações sociais em torno da violência filioparental numa amostra de adultos da comunidade geral
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Validação de duas escalas de avaliação das representações sociais em torno da violência filioparental numa amostra de adultos da comunidade geral
O fenómeno crescente e multidimensional da Violência Filioparental (VFP) é uma realidade marcada pela delimitação pouco clara entre um comportamento abusivo e normativo perpetrado pelos filhos crianças/adolescentes contra os pais. Atendendo à escassez de investigação e a fim de alcançar uma compreensão integradora deste tipo de violência, o presente trabalho pretende validar dois instrumentos construídos para avaliar as representações sociais sobre a violência filioparental, identificando também o grau de legitimação dos adultos da comunidade em geral em torno da problemática. Uma vez que as representações sociais influenciam a atitude do indivíduo é primordial conhecer as suas narrativas sobre o reconhecimento deste tipo de violência, os fatores que contribuem para a sua emergência, manutenção e resolução.O presente estudo apoia-se numa amostra de 174 participantes com idade entre os 19 e os 58 anos, sendo 136 do sexo feminino e 38 do sexo masculino. Para além do Questionário Sociodemográfico e da Escala de Desejabilidade Social de Marlowe-Crowne, foram utilizados dois instrumentos de autorresposta com o intuito de identificar o grau de legitimação/aceitação (Questionário de Representações sobre a VFP – Histórias) e os fatores facilitadores, de manutenção e resolução dos comportamentos abusivos (Questionário sobre a VFP – Fatores Facilitadores, Manutenção e Resolução) da VFP.Os resultados revelam boas qualidades psicométricas ao nível da precisão para o total do QRVFP – HIS ( =.852). Em relação a cada uma das Histórias, os valores indicam níveis de consistência fracos nas Histórias 1 (∝=.675) e 2 ( ∝=.620), e razoáveis na História 3 (∝=.718). No QVFP - FMR os resultados obtidos nos três fatores (Facilitadores ∝=.828; Manutenção ∝=.842; Resolução ∝= .919) revelaram bons níveis de consistência interna. Os dados apontam para diferenças de género no que concerne à legitimação da VFP, sendo o sexo masculino quem mais tolera. Os participantes mais velhos e os que têm maior grau de instrução tendem a legitimar menos a violência. A partir dos valores de correlação pode-se assegurar a independência da desejabilidade social nas respostas às escalas, o que significa que os participantes da amostra parecem não ter respondido de acordo com o socialmente aceite.
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