Para avaliar o efeito de diferentes níveis de restrição alimentar qualitative (0, 5, 10, 15 e 20%) sobre a qualidade da carne e características morfohistoquímicas musculares, sessenta suínos machos castrados foram utilizados. Dez suínos formaram o grupo abatido inicialmente (89 kg PV) e outros 50 suínos foram alimentados com as dietas experimentais e foram abatidos aos 128 kg PV. A restrição qualitativa aumentou o pH45, e a capacidade de retenção de água, bem como reduziu a coloração vermelha e amarela, e o teor de colesterol do músculo Longissimus lumborum. Tendência quadrática para conteúdo de ácido oléico do lombo e da área de seção transversal do músculo Multifidus dorsi (P=0.08) foram observada, com ponto de máxima em11-12% de restrição. Não foi encontrado efeito (P>0.1) na porcentagem de fibras SO, FG e FOG no músculo Multifidus. A carne dos animais abatidos aos 128 kg PV apresentou valores numericamente maiores para coloração, perda de água e conteúdo lipídico, bem como menor força de cisalhamento que a dos animais abatidos aos 89 kg PV. Restrição alimentar qualitativa para suínos em terminação não afeta negativamente a qualidade da carne nem altera o padrão de fibras musculares.
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