O artigo pretende explicitar, primeiramente, a crítica de Adorno à associa??o entre negatividade e totalidade em Hegel, para, em seguida, mostrar que, apesar dessa crítica, o próprio Adorno n?o dispensa um conceito de totalidade com fun??o explicativa. Somente em um nível micrológico a crítica adorniana parece se justificar, na medida em que o conceito de totalidade é criticado como positiva??o da sociedade contemporanea. Dessa maneira, sua obra sobre a dialética negativa exercita dois usos distintos dos conceitos de negatividade e totalidade, os quais podem se combinar por meio de sua concep??o de totalidade como ilus?o socialmente necessária.
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