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>Quando o mal é grande e sem remédio radical, tomamos remédios improvisados – a industrializa??o do cinema e as origens da organiza??o do público na Fran?a (1895-1914)
【24h】
Quando o mal é grande e sem remédio radical, tomamos remédios improvisados – a industrializa??o do cinema e as origens da organiza??o do público na Fran?a (1895-1914)
A expans?o mundial da sala de cinema comercial entre os anos de 1908 e 1914 foi notável, e incontestável. Neste artigo, procuramos demonstrar que essa expans?o, ou industrializa??o do cinema, desenvolveu-se em lógica empresarial que buscava explorar ao máximo a reprodutibilidade do filme e a multiplica??o do número de espectadores. Surgiu, daí, a primeira ideia de público de cinema. A forma??o desse público passou, ainda, pela naturaliza??o do modo de representa??o do cinema clássico, com seus temas e formatos que instituíram a passividade nos indivíduos diante dos filmes. Entretanto, a posi??o do movimento operário francês do come?o do século XX, diante do cinematógrafo, demonstra que a cria??o desse modo de representa??o n?o foi sentida passivamente. A convivência social dos operários nos primeiros anos de existência do cinema apresentou outra forma de rela??o com a imagem em movimento, diversa da comercial, apontando na categoria de “público” uma escala de análise na história contemporanea alternativa às no??es consagradas de “massa” ou “espectador”.
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